O Corfebol e a equidade entre os gêneros na escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Garcia, Juan Leal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19270
Resumo: Este texto pretende apresentar uma prática esportiva emancipatória, tecida no Colégio Municipal do Sana, que rompe com a lógica sexista que vigora nos espaços escolares, tendo em vista que há um contrato não formal entre meninos e meninas na escola, fato que torna evidente uma relação de poder como prática social. Pátios e quadras esportivas são dominados quase que exclusivamente por meninos, portanto, há uma imposição dos valores e poderes patriarcais. Meninas são afastadas das práticas esportivas escolares por questões culturais, tendo em vista que o comportamento está diretamente arrolado com a questão dos gêneros e dos papéis que são atribuídos socialmente a eles. O Corfebol, esporte holandês de quadra obrigatoriamente misto, estabelece uma relação de equidade entre todos os jogadores, subverte a relação de poder supracitada e, acima de tudo, tensiona o comportamento metro-padrão determinado para os gêneros. Alunas/atletas sentiram-se mais empoderadas com a prática do Corfebol no contraturno escolar, fato constatado através de observações diárias e pela análise do discurso produzido a partir desse esporte que não reconhece o imperativo da diferença sexual.