A memória social da escravidão urbana no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vaz, Claudia Freire
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15160
Resumo: O presente trabalho tem como propósito investigar a memória social da escravidão urbana no Rio de Janeiro. O período estudado começará a partir de 1808, com a chegada e instalação da família Real Portuguesa na cidade do Rio de Janeiro e terminará em 1888, com a abolição da escravatura. A tese se inicia com uma breve revisão bibliográfica de alguns aspectos da escravidão no Rio de Janeiro, tais como a importância do tráfico negreiro para a capitania, características da escravidão urbana carioca e dos escravos que habitavam a cidade. O que se busca neste momento é uma noção do cotidiano da cidade do Rio de Janeiro com relação à escravidão e seus vários aspectos, a relação senhor/escravo e a relação entre os escravos convivência com africanos de diferentes origens e formas de resistências. O segundo capítulo terá como objetivo explorar vertentes teóricas sobre memória social interessantes para a tese. Por ser uma linha teórica bastante vasta e possuir muitos autores que produzem sobre o tema, é importante delimitar quais os aspectos teóricos que serão relevantes para tese. Assim, ela será subdividida em três partes: a primeira se dedica aos textos que tratam os elementos fundadores da teoria, presentes nas obras de Halbwachs (1990), Le Goff (1992) e Sá (2007); a segunda parte utilizará o texto de Sá (2005) como base para investigar como brancos e negros articulavam a suas memórias desde o século XIX até a atualidade e também explorará o conceito de memória política, abordado por Lifschitz (2014); a terceira parte se dedicará ao tema do esquecimento, tendo autores como Ricoeur (2007) e Augé (2001) como suporte teórico. O último capítulo consiste na análise da pesquisa realizada com 198 alunos de quatro escolas públicas localizadas no centro do Rio de Janeiro e em bairros próximos. Com o suporte dos dois primeiros capítulos, o que se observa é a existência de um esquecimento no que diz respeito à memória social da escravidão urbana no Rio de Janeiro