Cartografia do caminhar com estudantes (entre diários de pesquisa) no Instituto Benjamin Constant

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Madeira, Débora de Souza Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19328
Resumo: Nessa composição dissertativa há uma problematização dos efeitos dos encontros com os estudantes do Instituto Benjamin Constant/RJ a partir da percepção de uma educadora que experimenta esse espaço institucional na condição de assistente de alunos. Cabe ressaltar que se trata de uma pesquisa feita completamente de forma remota devido aos efeitos da Pandemia de Covid-19. No texto, o caminhar expressa-se como um ethos da pesquisa, uma atitude que permite experimentar o inusitado, que pode revolver o pensamento levantando questionamentos e inquietações. Enquanto cartografia, afirma-se como um modo de fazer pesquisa, que permite acompanhar os atravessamentos dos encontros, propondo problemas, os quais a pesquisadora questiona também o próprio modo de caminhar. Nesse contexto, o diário de pesquisa insurge como uma força expressiva que se propõe a fazer emergir as experiências suscitando uma conversa que empreende pôr em debate as nomeações que são dadas aos estudantes, categorizando-os como deficientes e indisciplinados. Com isso, o que se sugere é uma desnaturalização dos conceitos de deficiência e indisciplina, pensando que o ato de pesquisar pode se constituir a partir de perguntas que nos sensibilizam e interpelam a pensar nas coisas que existem no mundo, supondo, entretanto, que não há o que solucionar. O que existe é um desejo de nos questionarmos quanto ao que estamos produzindo na vida-educação.