As concepções e as crenças do professor sobre a multiplicação e a divisão para ensinar crianças de anos iniciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Luna, Jéssica Maria Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10244
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo identificar possíveis relações entre as concepções e as crenças do professor sobre a multiplicação e a divisão com a sua prática de ensino exercida nos anos iniciais. Na dissertação, temos como questão de pesquisa: Como as concepções e as crenças dos professores atingem o processo de ensino do campo multiplicativo no que tange à multiplicação e a divisão? . Para isso, nosso lócus de pesquisa foi na Escola Municipal Darcy Vargas, pertencente a rede pública do município de Duque de Caxias, cujos sujeitos envolvidos são 4 professoras das séries iniciais, regentes de 3º, 4º e 5º anos do ensino fundamental. Temos como fundamentos teóricos os estudos de Gerárd Vergnaud (1983,1988, 1990, 1991, 1998, 2009, 2011, 2012) para desenvolver as ideias trazidas pela Teoria dos Campos Conceituais, além de contar com a contribuição de Magina, Santos e. Merlini (2015) aprofundando, especificamente, nas classificações do Campo Conceitual das Estruturas Multiplicativas. Contamos também, no estudo das crenças e concepção de professores que ensinam matemática, com Chacón (2003), Ponte (2016), Callejo & Vila (2006). A pesquisa possui abordagem qualitativa na modalidade Estudo de Casos. A metodologia constitui-se de diário de campo, que possibilitou o registro das aulas identificando as atitudes e comportamentos dos sujeitos; entrevista semiestruturada, trazendo as falas das professoras complementando o que foi observável; teste diagnóstico sobre o campo multiplicativo do qual as docentes aplicariam em sua turma e questões formuladas sobre o assunto por elas. Como resultado, apontamos que as crenças e as concepções trazidas pelos sujeitos restringem o conceito de multiplicação e divisão não se aprofundando no que Vergnaud declara como campo conceitual multiplicativo.