A prevalência dos Alelos HLA numa população lúpica e em pacientes com nefrite lúpica no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Barbosa, Maria Izabel Neves de Holanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SLE
HLA
LES
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7798
Resumo: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença auto-imune grave que envolve múltiplos órgãos. A nefrite lúpica (LN) é uma complicação do LES e está associada a uma alta morbidade. Muitos estudos genômicos foram realizados em todo o mundo, e vários locos de histocompatibilidade de antígenos leucocitários(HLA) estão ligados à susceptibilidade ao lúpus. O presente estudo avaliou a associação de alelos HLA em uma população de pacientes lúpus, pacientes com nefrite lúpica e um grupo controle. O segundo objetivo avaliou se a presença do alelo HLA ou a incompatibilidade influenciaram a sobrevida do enxerto renal em uma população de lupus transplantados renais. Este estudo foi um estudo retrospectivo de 2 grupos principais: pacientes com lúpus geral (GeLupus n = 108) e grupo controle total ( CTRLT n = 216). Ambos os grupos também foram divididos em subgrupos. O grupo CTRLT foi dividido em dois subgrupos: um grupo de controle saudável (CTRLS) e grupo controle transplantado (TxCTRL). O grupo GeLupus foi composto de pacientes com lúpus transplantado (TxLupus) e pacientes com lúpus sem transplante (LuSTx). A comparação da demografia entre os grupos não revelou diferenças entre etnia e gênero. Foi observada uma diferença na prevalência de três alelos, B*08, DRB1*08 e DRB1*15. Estes alelos foram mais prevalentes nos subgrupos de lúpus em comparação com os grupos de controle. A sobrevida de cinco anos não foi diferente entre pacientes portadores do alelo DRB1*15 em nenhum grupo (p = 0,075; TxLupus p = 0,419; TxCTRL = 0,309). A presença da compatibilidade com este alelo no receptor foi avaliada e também não demonstrou diferença na sobrevida do enxerto em ambos os grupos (p = 0,144) ou quando analisada separadamente em cada grupo (TxCTRL p = 0,739; TxLupus = 0,297). Este estudo demonstrou que a presença de HLA-DRB1* 5 foi um fator forte que predispôs pacientes ao desenvolvimento de LES e Nefrite lúpica, mas não influenciou a sobrevida do enxerto renal.