A identificação na constituição do sujeito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Torres, Luciana Maria Vianna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17264
Resumo: Esse trabalho tem por objetivo fazer um percurso teórico sobre a importância da identificação para a constituição do sujeito, acompanhando o desenvolvimento desse conceito que adquiriu importância fundamental nos estudos de Freud e no ensino de Lacan. A importância das identificações estabelecidas entre o sujeito e seus objetos de amor está no gérmen dos escritos de Freud, datando do final do século XIX e adquirindo, ao longo de seu estudo, uma posição fundamental na teoria, tornando-se ponto fundamental para a operação da constituição do sujeito e determinante à sua interação junto ao laço social. A relevância do tema leva Freud incluir a identificação como uma operação feita pelo sujeito que viabiliza não apenas a sua existência, mas a possibilidade da vida em sociedade, da formação de grupos, castas e lideranças. Em sua releitura dos textos de Freud, Lacan também dedica à identificação um papel fundamental estando esse conceito presente em todos seus seminários, até chegar ao Seminário 9, inteiramente dedicado à identificação, quando nesse percurso, Lacan disponibiliza toda uma base teórica, vinda de Freud, sob o paradigma do inconsciente ser estruturado como uma linguagem, podendo determinar a distinção do eu imaginário, constitucional e produto das identificações, com o eu do inconsciente. Ainda nesse percurso, Lacan estabelece a relação do sujeito com seus objetos de amor, a relação entre desejo e demanda e tudo o que se refere à relação do sujeito com o Outro.