Efeitos do exercício de vibração de corpo inteiro na atividade neuromuscular de membros inferiores de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico e comprometimento de massa óssea
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8538 |
Resumo: | A osteoporose induzida por glicocorticoide (OPIG) é uma das causas mais importantes de morbidade em pessoas com lúpus eritematoso sistêmico (LES). Exercícios de vibração do corpo inteiro (EVCI) podem ser uma alternativa segura para prevenir e corrigir os danos osteomusculares e podem diminuir os fatores de risco relacionados ao músculo para quedas, especialmente nessa população que não deve ser exposta à radiação solar e pode possuir restrições para realização de exercícios físicos. É possível avaliar as respostas neuromusculares às vibrações mecânicas por meio da eletromiografia de superfície dos músculos (EMGs), e assim definir o protocolo mais efetivo desses exercícios. O objetivo principal foi analisar e comparar as respostas agudas na EMGs de membros inferiores de mulheres com lúpus e uso crônico de glicocorticoides (GC) com e sem comprometimento ósseo e controles saudáveis enquanto submetidas a vibrações mecânicas. Todas realizaram exames de absorciometria de raios-x de energia dupla (DXA) para avaliação da composição corporal, do quadril direito, o segmento lombar e corpo todo. Após resultado da DXA elas foram divididas em três grupos, conforme o comprometimento da massa óssea. Vinte e sete mulheres foram submetidas ao EVCI, em diferentes frequências (f) e mesma amplitude (A). O experimento foi realizado em dois dias, com intervalos de 48h. A posição foi de semi-agachamento em uma plataforma oscilante/vibratória vertical em diferentes f de exposição (30, 40 e 50 Hz), nomeadas condições, e mesma A ("baixa") em ambos os dias. O pico de aceleração (apeak) foi medido com um acelerômetro. Foram obtidas análises dos músculos vasto lateral (VL), gastrocnêmio medial (GM) e tibial anterior (TA) simultaneamente ao realizar os exercícios, de forma aleatória. Todas as participantes foram capazes de realizar o protocolo, que foi de execução segura. Foi evidenciado que a maioria estava com sobrepeso ou obesidade na avaliação da composição corporal. Não houve diferenças entre o índice de sarcopenia entre os grupos, mesmo havendo grupo com comprometimento ósseo. A maior ativação muscular ocorreu na f mais baixa aplicada para VL. Foi encontrada diferença de condição relacionada a grupo apenas para GM (p = 0,034; η2 = 0,272). O EVCI demonstrou ser um exercício físico seguro e viável para mulheres com lúpus e uso crônico de glicocorticoide. Os resultados deste estudo sugerem que essa população pode ter atividade neuromuscular semelhante a controles saudáveis, de modo que os protocolos podem ser semelhantes às pessoas da mesma idade e do sexo. |