Montagens do público e do privado no arquivo audiovisual: imaginação histórica e cultura do fragmento a partir de filmes de Carlos Nader
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16544 |
Resumo: | Esta tese utiliza três filmes de Carlos Nader, Pan-Cinema Permanente, A Paixão de JL e Homem Comum, para realizar uma reflexão sobre as montagens entre materiais audiovisuais provindos de mídias oficiais e amadoras. Nesse sentido, as obras são tomadas como objetos teóricos que, inseridos na problemática do público e do privado, atuam, ao mesmo tempo, como delimitadores metodológicos e intercessores para uma questão ampla: quais as implicações das novas fronteiras do audiovisual no arquivo/mundo contemporâneo? Para tentar responder a essa questão, sugerimos dois efeitos complementares que vem tomando forma nas últimas décadas: (1) a formação de uma certa imaginação histórica (2) temporalizada por fragmentos de diversos contextos e meios. Para desenvolver o trabalho, inicialmente, utilizamos a “teoria do cineasta” para analisar três aspectos centrais na filmografia de Carlos Nader: a utilização de “imagens de arquivo” em diferentes escalas; a concepção de uma relação imaginal entre o Eu e o Outro; e o protagonismo de figuras do tempo na montagem de arquivos heterogêneos. Em seguida, a partir do filme Pan-Cinema Permanente, apresentamos os pressupostos e desenvolvemos as questões centrais de nossa discussão, em especial a noção de arquivo audiovisual e suas fronteiras atuais na relação público e privado. Os filmes A Paixão de JL e Homem Comum, em seguida, discutem algumas implicações e configurações desse arquivo audiovisual na cultura contemporânea: a imaginação histórica e seu regime temporal e fragmentário. Para o embasamento teórico e a construção de uma abordagem apropriada para o desenvolvimento da tese, nos apoiamos em autores que dialogam com as questões apresentadas. Eles se encontram, preponderantemente, atrelados aos estudos de arqueologia das mídias e de crítica da cultura, tais como Vilém Flusser, Wolfgang Ernst e Aby Warburg. |