Vanguardistas do fracasso: a poesia real visceralista em Os detetives selvagens
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19829 |
Resumo: | O presente trabalho é resultado da análise do romance Os detetives selvagens, do escritor Roberto Bolaño, publicado em 1998, e pretende traçar uma investigação acerca dos aspectos formais de sua composição e dos assuntos suscitados ao longo da narrativa sobre os poetas real visceralistas, abrindo caminhos para o diálogo entre poesia, crítica literária, História, estrutura de poder no campo cultural e no mercado literário, a partir das interferências e considerações de Bolaño, por meio de seus narradores e personagens. A dissertação propõe uma leitura do romance partindo de três elementos-chave que compõem sua estrutura (personagens, narradores e autor), os pontos de aproximação e distanciamento entre eles e, ainda, tenta construir uma interface entre os diferentes tempos históricos que o texto revisita: as vanguardas literárias de 1920, de 1970 e o ainda contemporâneo mundo de 1990, época de publicação do livro. Este aspecto permite associar os diálogos abertos entre o campo da ficção e o mundo externo a ela. Ao fim, a pesquisa faz uma relação entre poetas e escritores do cânone literário e sua contestação, trabalhada ao longo do livro, a partir da ideia de poder associada ao cânone, entendida como uma proposta crítica do autor por meio da ficção |