Memória(s) sobre a Ditadura Militar nos Livros Didáticos de História

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Luz, Danielle Rodrigues Silveira Teles
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13551
Resumo: O objetivo desta dissertação é compreender a constituição das narrativas produzidas por autores/sujeitos diversos - acerca da Ditadura Militar (1964-1985) - em livros didáticos de História do ensino médio em décadas diversas. Visamos apreender os diferentes aspectos de constituição de uma narrativa didática por autores que viveram esse processo histórico. Nossa principal hipótese é que, ao longo do tempo, com os trabalhos da memória social e a incorporação da historiografia que passa a ser produzida sobre processos traumáticos para a sociedade, as narrativas escolares reconstituam acentos apreciativos diversos sobre os sujeitos que participam de tais processos, recontando essa história. Os livros didáticos e os respectivos autores presentes na pesquisa são: História da sociedade brasileira de Francisco Alencar, Lúcia Carpi e Marcus Venício Ribeiro publicados em 1979 e 1996, História do Brasil para uma geração consciente de Gilberto Cotrim publicado em 1993 e História Global: Brasil e Geral do mesmo autor publicado em 2010. Para atingir o objetivo estabelecido utilizaremos referenciais teóricos que abordam as discussões acerca da memória social, dentre os quais destacamos Maurice Halbwachs, Michael Pollak e Pierre Nora. As conclusões apontam que os acentos apreciativos dos sujeitos mudam de acordo com as vivências e referenciais teóricos dos autores.