Abuso de posição dominante e plataformas digitais: um estudo do caso Google Shopping
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19068 |
Resumo: | O objeto desta dissertação é a caracterização do abuso de posição dominante no contexto da economia digital. Nesse sentido, ele contribui para o debate em torno do exame jusconcorrencial de condutas unilaterais praticadas por plataformas digitais, nos termos do art. 36, IV, da Lei nº 12.529/2011, bem como para identificar algumas das especificidades desse ambiente competitivo. Considerando o tema em questão, o trabalho seguiu, predominantemente, a metodologia de estudo de caso, optando por explorar, dada a representatividade e o seu caráter revelador, o Processo Administrativo nº 08012.010483/2011-94 (caso Google Shopping). Após examinar a teoria do abuso de posição dominante e analisar o referido caso, foi possível concentrar os esforços em três eixos, que sintetizam os principais aspectos da concorrência digital: o modelo de negócio de plataformas de múltiplos-lados, a inovação como elemento constitutivo da concorrência e o papel dos dados privados nesse cenário. Por fim, a partir da constatação de que sem um correto endereçamento das três dimensões a análise concorrencial pode conduzir a erros decisórios, propõe-se um quadro de análise para auxiliar as autoridades de defesa da concorrência no exame de abuso de posição dominante no contexto da economia digital. |