Mal-estar e velhices: considerações sobre a clínica psicanalítica com idosos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17911 |
Resumo: | A proposta dessa dissertação é investigar a clínica psicanalítica com idosos. O presente trabalho é resultado dos efeitos a posteriori da experiência de escuta de idosos em um ambulatório de geriatria. Procuraremos ao longo dessa pesquisa pontuar o envelhecimento como algo singular e o mal-estar inerente a esse processo. A velhice será analisada a luz da psicanálise, que em seus primórdios contraindicava o atendimento a pacientes idosos. Apesar disso, Sigmund Freud ao longo do desenvolvimento da teoria psicanalítica criou elementos clínicos que viabilizaram a escuta desses sujeitos. Também abordaremos a questão do luto, marca presente na clínica da velhice. Em nossa escuta nos deparamos com falas marcadas por sofrimento, decorrentes de perdas significativas.O luto na teoria freudiana é abordado como uma reação a perda de objeto. A vivência de perdas é complexa para o psiquismo e o trabalho de luto torna-se necessário para a elaboração simbólica dessa experiência singular. Entre as muitas perdas que a velhice abarca, a perda de memória é uma grande fonte de sofrimento para muitos idosos e familiares. Analisaremos nesse trabalho o que o discurso científico diz sobre o processo demencial e o que o pensamento psicanalítico diz sobre a memória e sua subjetividade.Pontuaremos ao longo de toda a dissertação a importância do dispositivo psicanalítico na escuta de idosos, como um meio privilegiado de elaboração de lutos. |