Guerra das Malvinas: o impacto geopolítico do conflito no relacionamento entre a Armada da República Argentina (ARA) e a Marinha do Brasil (MB)
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13104 |
Resumo: | Por meio de tradicionais e novos conceitos da Geopolítica, são analisadas as especiais circunstâncias que cercaram as relações entre a Argentina e os principais países do mundo desenvolvido, os EUA e parte da Europa, durante a Guerra das Malvinas, para, a partir desse mesmo ferramental conceitual, verificar como esse episódio teve seu impacto nas relações de Brasil e Argentina na América do Sul. Os principais acontecimentos políticos, táticos e logísticos desse conflito são descritos para auxiliar nessa análise feita. A partir desse ponto de inflexão na história sul-americana, utiliza-se o conceito de Medidas de Confiança Mútua (MCM) para se verificar como as Marinhas de Brasil e Argentina intensificaram suas relações dentro do novo marco geopolítico acordado entre os dois países. São descritos os sucessos dessa política de aproximação em cinco fases históricas distintas, didaticamente elaboradas: duas anteriores à própria Guerra das Malvinas, e três posteriores. Destacam-se, neste estudo, justamente, as três últimas fases. Ou seja, a terceira fase, após a Guerra das Malvinas, onde são descritos, dentre outros aspectos, os encontros estratégicos organizados pelo EMFA (Brasil) e pelo EMCFA (Argentina) no final da década de 80 do século passado; a quarta fase, ao longo da década de 90, por ter sido o período em que as principais MCM de sucesso ocorreram; e a quinta fase, já na virada do milênio, onde são discutidos os limites atuais das MCM que vêm sendo adotadas e as possíveis perspectivas futuras. A primeira e a segunda fases situam-se ainda nos períodos iniciais e intermediários da Guerra Fria, mas, por já existirem ali algumas MCM embrionárias entre as Marinhas de Brasil e Argentina, importantes para desdobramentos futuros, estas fases têm também discutidas as suas importâncias históricas. Enfatiza-se que, na primeira fase, os principais episódios ocorreram sob grande influência dos EUA, enquanto, na segunda fase, já se constatava uma ligeira autonomia regional nas medidas adotadas. |