Tarefa de Percepção de Perigo (HPT) no trânsito brasileiro
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17477 |
Resumo: | As colisões de trânsito representam uma das maiores causas de morte violenta e invalidez em todo o mundo. Em países, que segundo a classificação da Organização das Nações Unidas, apresentam predominância de renda econômica baixa e média, como o Brasil, as estatísticas de mortalidade são significativamente maiores, em comparação com as estatísticas de países ricos, provavelmente refletindo padrões menos exigentes de segurança no trânsito. No Brasil, dados oficiais apontam para 23,4 fatalidades para cada 100.000 habitantes, comparadas a 10,6 fatalidades por grupo de 100.000 habitantes nos Estados Unidos e 6,0 no Canadá (Global Status Report on Road Safety, 2015). Conduzir veículos exige habilidades motoras e cognitivas, tais como a percepção de perigo. O teste de percepção de perigo (HPT) tem sido diretamente associado ao risco de colisão, envolvendo processos cognitivos diferentes, tais como a rapidez com a qual se detecta o perigo, qualificação da gravidade do perigo e tomada de decisões (Darby et al., 2009; McKenna & Horswill, 1999; Quimby et al., 1986; Wells et al., 2008). Países como Grã-Bretanha Austrália, Holanda e implantaram a percepção de perigo como um componente regular dos testes para a habilitação. Já no Brasil, os candidatos passam por um exame que tem características de triagem clínica e não avalia as habilidades cognitivas em um contexto específico. De tal maneira é evidente que há demanda por procedimentos clínicos com melhor sensibilidade diagnóstica para observar habilidades cognitivas fundamentais como a percepção de perigo. O objetivo deste estudo foi empregar uma versão adaptada do Teste Estático de Percepção de Perigo (s-HPT) em condições brasileiras padronizadas. Os resultados sugerem que a habilidade dos condutores de perceber perigos depende da pratica e experiência e estão em acordo com estudos anteriormente realizados em outros países |