Cem anos de samba em bronze e selfies em um Rio monumental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Anjos, Melissa Souza dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13222
Resumo: A abordagem humanista permite ao geógrafo ler, traduzir, compreender e apreender o lugar através dos símbolos dos indivíduos e grupos sociais que nele se inserem, entendendo o mundo a partir de emoções de afeto, rejeição e até mesma a falta de interesse a estes. Neste sentido, no âmbito da organização do espaço, os homens imprimem marcas diversas que podem ser focos de estudo da referida ciência. Assim sendo, os monumentos constituem artefatos de grande relevância para o poder público, bem como para a sociedade, na medida em que perpetuam grandes empreendedores inscrevendo e eternizando, ao seu modo, relevantes nomes da religião, da política, das artes eruditas, da história e da ciência. Nos últimos tempos, contudo, expoentes das artes populares passaram a figurar, igualmente, neste seleto nicho de homenageados. Neste compasso, os monumentos fazem parte da paisagem carioca e podem geograficamente ser interpretados. Logo, todos os monumentos existem por algum motivo, razão ou circunstância. Os apresentados por esta pesquisa nasceram como frutos de comemorações e celebrações a um ritmo musical, qual seja: o samba. Dito isto, o samba está completando cem anos neste 2016. Esta tese, em meio aos acordes, ritmos, alegorias, compassos, adereços, linhas, estribilhos, batuques e batidas deste ritmo que se confunde com a alma brasileira, celebra seu centenário por intermédio dos tributos feitos aos produtores da cultura popular. Tal iniciativa, tendo como norte o centenário do samba, se propõe, a partir da fenomenologia e da hermenêutica, a descortinar algumas das esculturas presentes na Cidade Maravilhosa em honra e glória aos artífices desse movimento que contribuem para perpetuar, tanto na imaginária da cidade quanto na memória coletiva, os expoentes desse universo imortalizados, para eternidade, em bronze, granito, samba e selfies que, uma vez postadas e compartilhadas nas mais diversas redes sociais, intencionam atravessar o tempo visando à posteridade