Construção do conceito social de intervenção terapêutica ortóptica : o ortoptista como agente informal da educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Secin, Viviam Kazue Andó Vianna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10521
Resumo: Essa pesquisa aproxima as áreas da Educação e Saúde, com foco especial na área de reabilitação visual Ortóptica, em um trabalho de cooperação interdisciplinar na reflexão em torno da existência de diferentes olhares nos diferentes sujeitos da educação com o objetivo de construir o Conceito de Intervenção Ortóptica Social Inclusiva, fazendo do ortoptista um agente informal da Educação, em favor da construção de sujeitos sociais de natureza plural, legitimamente capazes de produzir conhecimento, dentro ou fora dos parâmetros da cultura dominante. O referencial teórico dessa pesquisa interdisciplinar de base sócio-interacionista teve a contribuição de teóricos como Vygotsky, Piaget, Luria, Morin, Ribeiro, Hall, Hubel, Foucault, Bear et cols, Von Noorden, Senna, Glat, Goffman, entre outros. O contexto teórico contemplou aspectos contemporâneos sociais, a pluralidade sócio-antropológica e cognitiva do sujeito brasileiro, o conceito de letramento como processo de desenvolvimento cognitivo individual e sócio-histórico, as neurociências e a interdisciplinaridade para melhor compreensão da complexidade humana, em especial a aproximação entre os saberes da Ortóptica e da Educação. Investigou-se o perfil clínico e a existência da prática ortóptica social inclusiva em seis diferentes serviços de ortóptica do Estado do Rio de Janeiro. O estudo revelou aspectos excludentes na prática ortóptica pelas diferenças significativas nos perfis clínicos associadas ao tipo de serviço (público ou privado) e ao nível sócio-econômico (maior ou menor), assim como ao tipo de intervenção terapêutica, apontando para uma prática mais voltada para a dimensão biológica nos serviços públicos, e dimensão biopsicossocial nos serviços privados de regiões sócio-economicamente mais privilegiadas. A pesquisa concluiu que se deve lutar pela universalização da prática ortóptica social inclusiva a todos os brasileiros de modo que o ortoptista atue como um agente informal da Educação.