Propiciamentos rumo à agentividade na leitura em língua adicional: o que cabe ao professor e à escola na preparação para os exames de admissão ao Ensino Superior
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6849 |
Resumo: | A problemática da leitura em contextos educacionais é uma questão antiga que se mantém na atualidade. No entanto, novas configurações sociais exigem um olhar diferenciado para a busca de entendimento que gere oportunidades de aprendizagem e a coconstrução de conhecimento. A onipresença das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o novo momento dos exames de admissão ao Ensino Superior, dentre outras questões, requerem que façamos uma leitura atualizada do problema e das necessidades de multiletramentos. Nesta dissertação, investigo qualitativamente o ensino-aprendizagem de leitura em inglês como língua adicional (LAd) por meio de um estudo de caso em uma turma de 3º ano do EM, buscando maximizar a mediação entre professor e aluno, com uma pedagogia pós-método que gere propiciamentos. Pesquisando esta questão sob o viés da agentividade e da teoria dos gêneros do discurso, numa perspectiva sociocognitivista de leitura e dentro de um arcabouço interdisciplinar, encontro suporte tanto em teóricos clássicos na área de linguagem e aprendizagem, como Bakhtin e Vygotsky, quanto em textos de campos diversos, (IN)disciplinares (Moita Lopes, 2006), como a Sociolinguística, a Linguística Cognitiva e a abordagem ecológica, o que faz deste trabalho um exercício em Linguística Aplicada (LA). Meu percurso analítico e interpretativo é feito por meio de relatos narrativos do desenvolvimento de minhas ideias, dos estágios por que passei durante o processo, das vozes de alunos e professores que comigo interagiram. Para tal, lancei mão de entrevistas com professores e alunos, questionários e diário de campo. Emprego uma prosa etnográfica, com narrativas, portanto, historicamente situadas, em primeira pessoa, e autobiográficas. Dentre os entendimentos gerados, saliento a necessidade de antecipação das práticas de leitura voltadas para os exames de admissão ao ES. Fecho sugerindo mudanças curriculares no ensino-aprendizagem de leitura em inglês como LAd para o EM |