Propiciamentos rumo à agentividade na leitura em língua adicional: o que cabe ao professor e à escola na preparação para os exames de admissão ao Ensino Superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lima, Danielle Marques de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6849
Resumo: A problemática da leitura em contextos educacionais é uma questão antiga que se mantém na atualidade. No entanto, novas configurações sociais exigem um olhar diferenciado para a busca de entendimento que gere oportunidades de aprendizagem e a coconstrução de conhecimento. A onipresença das tecnologias de informação e comunicação (TIC) e o novo momento dos exames de admissão ao Ensino Superior, dentre outras questões, requerem que façamos uma leitura atualizada do problema e das necessidades de multiletramentos. Nesta dissertação, investigo qualitativamente o ensino-aprendizagem de leitura em inglês como língua adicional (LAd) por meio de um estudo de caso em uma turma de 3º ano do EM, buscando maximizar a mediação entre professor e aluno, com uma pedagogia pós-método que gere propiciamentos. Pesquisando esta questão sob o viés da agentividade e da teoria dos gêneros do discurso, numa perspectiva sociocognitivista de leitura e dentro de um arcabouço interdisciplinar, encontro suporte tanto em teóricos clássicos na área de linguagem e aprendizagem, como Bakhtin e Vygotsky, quanto em textos de campos diversos, (IN)disciplinares (Moita Lopes, 2006), como a Sociolinguística, a Linguística Cognitiva e a abordagem ecológica, o que faz deste trabalho um exercício em Linguística Aplicada (LA). Meu percurso analítico e interpretativo é feito por meio de relatos narrativos do desenvolvimento de minhas ideias, dos estágios por que passei durante o processo, das vozes de alunos e professores que comigo interagiram. Para tal, lancei mão de entrevistas com professores e alunos, questionários e diário de campo. Emprego uma prosa etnográfica, com narrativas, portanto, historicamente situadas, em primeira pessoa, e autobiográficas. Dentre os entendimentos gerados, saliento a necessidade de antecipação das práticas de leitura voltadas para os exames de admissão ao ES. Fecho sugerindo mudanças curriculares no ensino-aprendizagem de leitura em inglês como LAd para o EM