Efeitos do exercício no controle das propriedades do tecido adiposo perivascular e da vasodilatação mediada pela insulina
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12685 |
Resumo: | A obesidade é um fator de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares. O tecido adiposo contribui para o desenvolver das fisiopatologias cardiovasculares e, neste trabalho, focou-se em um particular tecido adiposo, o tecido adiposo perivascular (TAPV). TAPV circunda vasos com artérias e arteríolas e possui uma importante função vasoregulatória. O exercício físico é um dos pilares de prevenção de doenças crônicas, como a obesidade, promovendo o remodelamento do tecido adiposo, reduzindo sua massa e o perfil inflamatório. Neste trabalho hipotetizou-se que o exercício físico e as miocinas podem melhorar a fisiologia do TAPV obeso. Para responder tal pergunta, dividiu-se esta tese em duas partes. Na primeira parte do estudo, foi explorada a habilidade do exercício e das miocinas, interleucina-6 (IL-6) e interleucina-15 (IL-15), em modificar o fenótipo de TAPV e a perfusão muscular. Usou-se, portanto, as técnicas de miografia de pressão para avaliar a vasodilatação induzida pela insulina de arteríolas musculares, na presença e ausência de TAPV. A perfusão muscular durante hiperinsulinemia foi avaliada com o ultrassom de alto contraste. Na segunda parte, elucidou-se o efeito protetor do exercício frente às injúrias provocadas por uma dieta hiperlipídica (HFD). Para tal usou-se camundongos alimentados previamente por duas semanas de dieta hiperlipídica e exercitados na esteira motora tiveram a microcirculação do músculo cremaster desafiada com insulina. Observou-se que o exercício é capaz de melhorar a composição corporal dos animais, independente da ração hiperlipídica. No âmbito microvascular o exercício protegeu a microcirculação muscular das agressões de uma dieta rica em gordura, mas não aumentou a interação positiva entre TAPV e vaso no que concerne vasodilatação insulina-dependente. A miocina IL-15 apresentou o contraditório resultado de bloquear a vasodilatação no sistema ex vivo, contudo a presença subunidade alfa do seu receptor foi essencial para que insulina provocasse vasodilatação. Concluiu-se que o exercício apresentou dois efeitos antagônicos na vasodilatação mediada pela insulina no músculo: um direto nas arteríolas de resistência e outro inibitório sobre o TAPV, o qual foi mimetizado na presença de IL-15. O exercício per se não foi capaz de melhorar a sensibilidade à insulina, mas a preservou dos danos provocados por 2 semanas de HFD. Apesar do exercício não alterar a perfusão muscular, a redução vista com a deleção do receptor alfa da IL-15, sugere a participação da IL-15 no controle de perfusão muscular. Por último, mostrou-se que o exercício foi capaz de pré-condicionar a microcirculação, prevenindo as agressões microvasculares provocadas por uma sobrecarga lipídica, modificando o fenótipo do tecido adiposo perivascular e marrom. |