Contribuição ao estudo da hepatopatia crônica em pacientes infectados por HIV
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22232 |
Resumo: | A doença hepática tem se mostrado uma causa significativa de morbidade e mortalidade em pacientes portadores do HIV e diversos estudos têm relatado a sua importância e possíveis condições associadas. O presente estudo procurou avaliar a associação da doença hepática em pacientes portadores do HIV a diversos fatores através de um estudo transversal extraído de uma coorte prospectiva vinculada ao Serviço de Doenças infecciosas e Parasitárias do HUPE, utilizando dados prospectivos obtidos no período entre julho de 2018 a julho de 2021 de 138 pacientes. Foram realizados exames laboratoriais (aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, gama glutamil transpeptidase e fosfatase alcalina) e de imagem (elastografia hepática), sendo estes posteriormente analisados de acordo com as características dos indivíduos envolvidos no projeto. Todas as medianas de exames laboratoriais permaneceram dentro dos parâmetros de normalidade. Em relação ao grau de fibrose hepática observados pela elastografia, todos os pacientes monoinfectados por HIV apresentaram grau de fibrose F0-F1, enquanto nos coinfectados com o HCV, foi observado que 26 (58%) pacientes apresentaram grau de fibrose hepática F0-F1, 12 (27%) grau de fibrose F2, três (6%) grau de fibrose F3 e quatro (9%) grau de fibrose F4. Em relação aos pacientes monoinfectados por HIV, dez (62%) apresentaram grau de esteatose S0, dois (13%) grau de esteatose S1 e quatro (25%) com grau de esteatose S3. Não foi observada diferença significativa na análise dos exames laboratoriais hepáticos dos pacientes em nenhum dos grupos estudados, já em relação aos exames de imagem, observou-se que a hepatite C, mesmo tratada, pode ser um fator de risco importante para a fibrose hepática. Diante de tudo isso, ainda observa-se que mais estudos são necessários para compreender melhor a doença hepática no paciente portador do HIV. Tais dados poderão ser extremamente importantes para ajudar profissionais de saúde no rastreamento e no tratamento da doença hepática nessa população |