A última flor da medicina: psicanálise e psiquiatria na contemporaneidade
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise e Políticas Públicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17540 |
Resumo: | Esta dissertação aborda a relação entre psicanálise e psiquiatria na contemporaneidade a partir, sobretudo, da experiência de trabalho da autora em um hospital psiquiátrico no município do Rio de Janeiro no âmbito do Sistema Único de Saúde. A metodologia de pesquisa deste trabalho é composta pela experiência no atendimento clínico e pela revisão bibliográfica, constituindo-se de um texto crítico sobre a relação entre medicina, psiquiatria e psicanálise. O estudo revisa o surgimento da psiquiatria com Pinel, como um marco na modificação da compreensão moderna da loucura, e a invenção da psicanálise com Freud, analisando principalmente o lugar da descoberta freudiana em relação ao saber psiquiátrico na forma como Freud se situou em relação à loucura. Aborda a diferença ente o sujeito da psicanálise e o sujeito da ciência através da desconstrução do modelo cartesiano do psiquismo centrado na consciência e analisa a antinomia entre psicanálise e medicina a partir de quatro vieses fundamentais: a demanda, o sintoma, os diagnósticos e os discursos. Diante do hiato entre os saberes psicanalíticos e psiquiátricos, aborda a clínica como o impossível de suportar e sustenta a importância dos conceitos de inconsciente e pulsão freudianos – assim como seus desdobramentos em Lacan – como fundamentais para a abordagem, o manejo e a compreensão do fenômeno psicopatológico. Dessa forma, salienta a importância da psicanálise no campo das práticas destinadas ao tratamento dos transtornos mentais e propõe uma clínica fundamentada na saúde mental e na reforma psiquiátrica que possa fazer frente à redução do sujeito e da clínica ao biológico-farmacológico e ao achatamento das possibilidades de existência humana. |