Transgredindo fronteiras através de conversas do mundo: Um diálogo entre bell hooks e Boaventura de Sousa Santos para arranjos contra-hegemônicos de (r)existência
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15396 |
Resumo: | Esta dissertação busca realizar um diálogo entre Boaventura de Sousa Santos e bell hooks a partir de inquietações, conceitos e ideias presentes em suas vidas e obras. Tal diálogo apoia-se na contribuição teórica da dialogia trazida por Bakthin como forma de ampliar, para além destes autores individualmente, as vozes que os atravessam com diálogos que constroem suas falas. Em ambos os autores, são trabalhadas as ideias de hegemonia e contra-hegemonia, sistemas de dominação, o desperdício das infinitas experiências sociais ao longo do tempo silenciadas e seu valor na construção de alternativas para um mundo mais justo. São trazidos também resgates históricos para denunciar estes pontos, saídas ou propostas contra-hegemônicas mapeadas por ambos para imaginar que o mundo pode ser diferente. A apresentação de tais conceitos provém de leituras específicas desses autores, que mostram as direções de seus pensamentos e suas dimensões práticas, importantes para a construção de outras vozes, experiências e formas de r(existir). Ganha-se espaço, então, ao confrontar as formas hegemônicas, suas pretensões de universalidade e seus caráteres excludentes altamente violentos, principalmente para aqueles que estão nas diversas margens. Por meio do ensaio que contém o diálogo proposto, vemos distâncias e aproximações entre as vidas e as ideias de bell e Boaventura: a necessidade urgente de interseccionarmos cada vez mais nossas análises e atuações, de forma a construir articulações necessárias entre os movimentos contra-hegemônicos que possam constantemente deslocar e transformar as relações; e, por conseguinte, a socialização racista-sexista-classista hegemônica fortemente enraizada nas sociedades e os enfrentamentos que devem ser feitos dentro destes próprios monstros. Mais especificamente, vemos o quanto, por meio dessas ideias, podemos ampliar possibilidades de práticas sociais/profissionais e aproximar esses discursos da Psicologia Social, de modo que se expanda cada vez mais seu caráter transdisciplinar e diverso |