Mármore e Barbárie: o nascimento da medicina política

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Medeiros , Claudio Vinícius Felix
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17940
Resumo: Existem muitos jeitos de construir muros. Mármore e Barbárie é sobre os muros detonados, e que deram lugar a uma outra cidade há pouco mais de cem anos. Esta tese possui três vetores que se cruzam: as transformações urbanas na Corte Imperial, as práticas higienistas em suas relações com a experiência da epidemia, a cidadania negra no contexto que margeia o 13 de maio. Chamamos de medicina política ou dispositivo médico-higienista a rede que intercala os três vetores. Aqueles muros desfeitos não serviram para aproximar, mas para resolver um excesso de presença. Presenças fixas porém excessivas e indesejáveis na Cidade Velha. São elas os miasmas, os forros, os livres, os elementos anti-estéticos e anti-higiênicos incorporados em alguns tipos de habitação. No quadro do desejo de saneamento étnico e social, o combate a sujeitos excessivamente livres foi passagem obrigatória no processo de recolonização dos corpos característico da formação da República.