Mulheres pretas na administração pública: representatividade e desafios na visão das servidoras pretas
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Administração e Finanças Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Gestão Pública |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22921 |
Resumo: | A presente dissertação teve como objetivo geral investigar os desafios e a representatividade de servidoras pretas em cargos de confiança na administração pública estadual, através de uma metodologia de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas com dez servidoras pretas na administração pública do estado do Rio de Janeiro. A análise dos dados coletados através dessas entrevistas e o estudo documental dos dados coletados no E-SIC identificaram a presença de barreiras institucionais enraizadas na sociedade, materializadas no racismo institucional, que afetam a participação e a representatividade das servidoras pretas na administração pública. As servidoras pretas enfrentam obstáculos na ascensão de carreira, falta de oportunidades de capacitação e desenvolvimento, ausência de políticas de promoção da diversidade e inclusão, e falta de representatividade. No entanto, as servidoras pretas têm estratégias para lidar com esses desafios, tais como empoderamento e autoafirmação, trabalho mais intenso que outros colegas, busca por apoio institucional, adaptação ao ambiente profissional, e busca de suporte psicológico. A criação de ações afirmativas se mostrou como uma importante estratégia para promover a representatividade das servidoras pretas no ambiente institucional, e a teoria dos princípios de amor de Bert Hellinger (1998; 2012) pode ser utilizada como uma ferramenta importante para análise do racismo como um sistema de opressão. Sugere-se, para estudos futuros, investigar como a aplicação desses princípios pode ser utilizada para lidar com o racismo institucional, avaliar a efetividade das ações afirmativas implementadas para aumentar a representatividade de servidoras pretas em cargos de liderança na administração pública estadual, e como a promoção da diversidade e da inclusão pode contribuir para o fortalecimento da administração pública |