Limite: o cinema de Mário Peixoto como inspiração para narrar singulares histórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Telles, Mauro Roberto da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21033
Resumo: Este trabalho tem como proposta repensar a psicologia tradicional fundada na modernidade, tendo como inspiração o filme Limite, do diretor Mário Peixoto produzido em 1931. Consideramos importante incluir contexto histórico e fatos referentes ao diretor e ao filme, trazendo elementos que possam ampliar o diálogo da psicologia com as narrativas apresentadas. Iremos nos apoiar na Teoria ator-rede (TAR) como metodologia de pesquisa, a qual traz recursos que permitem ao pesquisador acompanhar os encontros e as relações em rede, produzidas e atualizadas por atores humanos e não humanos em articulação, afetando-se e transformando-se reciprocamente. A pesquisa com a TAR, então, acompanhará os processos nestes movimentos e ações geradas nas conexões de rede. O filme Limite nos inspira também através das relações entre os personagens e seus dramas, com os diversos atores não humanos do filme e, principalmente, com as relações de contraste das imagens e das situações que os personagens vivenciam. O diálogo possível entre o filme e a concepção de uma psicologia não moderna, nos moldes debatidos por Ronald Arendt, transborda quando assistimos o filme Limite e construímos as nossas próprias relações com um ator não humano representado pelo filme.