Reação tecidual em subcutâneo de ratos frente a um cimento reparador à base de MTA com alta plasticidade
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14082 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo avaliar a biocompatibilidade, através de análise histopatológica e de imuno-histoquímica, de um novo cimento reparador à base de MTA com alta plasticidade: MTA HP (Angelus Londrina, PR). O MTA branco (Angelus Londrina, PR), e um material a base de óxido de zinco e eugenol (IRM, Dentsply, Petrópolis, RJ) foram utilizados como referências para comparação. Para isso, trinta ratos machos de linhagem Wistar tiveram inoculados no tecido subcutâneo um tubo de polietileno vazio (controle negativo) e mais três tubos, cada um preenchido com um dos materiais testados. Os animais foram eutanasiados após 7, 30 e 60 dias da implantação dos tubos e as amostras foram fixadas e incluídas em parafina. Os cortes histológicos foram corados com hematoxilina e eosina e tricômico de gomori para avaliação das reações inflamatórias e a presença de angiogênese foi realizada utilizando o marcador VEGF (do inglês vascular endothelial growth factor). Os cortes também foram corados com Picrosirius Red para quantificar as fibras colágenas do tipo I e tipo III, assim como a coloração de Weigert foi realizada para observar as fibras elásticas. Os dados não-paramétricos foram analisados usando o ensaio de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn. Os níveis de significância adotados foram de 5% (P < 0,05). Os resultados mostraram diferença significativa da resposta inflamatória após 60 dias entre os grupos IRM e tubo vazio (P < 0,05). O MTA HP apresentou biocompatibilidade similar ao MTA branco e ao grupo controle negativo em todos os períodos experimentais. Além disso, após 7 dias o MTA HP estimulou a angiogênese de forma menos acentuada que o MTA branco, assim como apresentou inicialmente um remodelamento mais lento da matriz extracelular quando comparado ao MTA branco e o IRM. Foi observado uma diminuição da espessura da cápsula fibrosa, da quantidade de fibras elásticas e da imonumarcação com VEGF em todos os grupos experimentais e controle negativo ao longo do processo de cicatrização. Após 60 dias os grupos experimentais apresentaram matriz extracelular com tecido conjuntivo mais maduro, com predominância de fibras colágenas do tipo I. De acordo com os resultados obtidos no presente estudo, pode-se concluir que o novo cimento reparador com alta plasticidade, MTA HP, apresentou-se biocompatível em todos os períodos experimentais, com resultados similares aos grupos controle negativo e experimentais com MTA branco e IRM. |