Avaliação macroscópica e microscópica do cimento Portland comum - CP I e do cimento Portland branco não estrutural - CPB incluídos na calvária de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Simões, Fabiano Geronasso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23144/tde-09042009-112346/
Resumo: Os biomateriais podem ser definidos como substâncias de origem natural ou sintética que são tolerados de forma transitória ou permanente pelos diversos tecidos que constituem os órgãos dos seres vivos. Dentre esses biomateriais podemos citar o Agregado de Trióxido Mineral (ATM), que foi desenvolvido na Universidade de Loma Linda na década de 90. Desde então, não cessaram trabalhos de pesquisa envolvendo esse material e o Cimento Portland (CP); que embora não seja um material de uso odontológico direto, pode-se afirmar que possui basicamente os mesmos componentes químicos do ATM. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar a biocompatibilidade do cimento Portland comum (CP-I) e do cimento Portland branco (CPB) não estrutural, incluídos na calvária de ratos. Foram selecionados vinte ratos, dois foram previamente utilizados como grupo piloto; os dezoito restantes foram distribuídos em três grupos de seis ratos que avaliados nos tempos experimentais de 30, 60, 90 dias foram mortos para análise histopatológica. Cada animal recebeu um implante, sendo três de Cimento Portland Comum (CP-I) e três de Cimento Portland Branco (CPB). Os resultados mostraram que não houve conseqüências de uma proliferação microbiológica em nenhum dos cimentos e tempos pesquisados. Observou-se tecido conjuntivo denso, celular e ricamente vascularizado. Também foi visualizado uma matriz óssea recém formada, adjacente aos osteoblastos ativos e que não estava ainda calcificada; apresentava-se menos mineralizada e com ausência de lamelas. Durantes os tempos histológicos de 30, 60 e 90 dias, o infiltrado inflamatório disperso no tecido apresentou-se: intenso, moderado e discreto. Sugerindo a mudança do processo inflamatório de agudo a crônico respectivamente