Avaliação da reação tecidual frente aos cimentos MTA Branco Angelus®, MTA Bio e Sealepox RP: estudo microscópico em tecido subcutâneo de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Fidelis, Natasha Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25138/tde-02072009-103945/
Resumo: Biocompatibilidade é uma das principais propriedades que um cimento retrobturador deve possuir, para não provocar no hospedeiro reações tóxica e imunopatológica. Desta forma, a sucessão de experimentos que comprovem tal propriedade, é fundamental para o uso clínico desse material. O objetivo deste estudo foi comparar a reação tecidual frente ao MTA Branco Angelus®, MTA Bio Ângelus® e Sealepox RP. Para isso, foram utilizados 54 ratos Wistar albinos, que foram divididos em 3 grupos iguais. Os materiais foram implantados no tecido subcutâneo do dorso desses animais, dentro de tubos de polietileno. Como controle, todos os tubos tiveram uma de suas extremidades seladas com guta-percha. Os períodos experimentais analisados foram de 15, 30 e 60 dias após o procedimento cirúrgico, quando, então, os animais foram mortos. As amostras coletadas passaram pelo processamento histotécnico e foram feitos cortes de 5µm de espessura e coloração com hematoxilina e eosina. Os dados obtidos após a análise morfométrica foram submetidos à análise de variância a dois critérios (ANOVA) e teste de Kruskal-Wallis para comparação; a significância foi para p<0,05. Os resultados demonstraram que em todos os grupos e períodos houve um padrão de comportamento da reação inflamatória, ou seja, aos 15 dias havia uma densidade de volume de células inflamatórias maior, que foi decrescendo com o passar do tempo. Não houve diferença estatisticamente significante entre os materiais com relação a densidade de volume de células inflamatórias observadas. Com base na metodologia empregada e levando em conta suas limitações, pode-se concluir que todos os materiais testados são biocompatíveis.