Faces de um conflito ambiental: Uma etnografia das performances e simbolismos na crítica aos megaempreendimentos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Flávio da Rocha Pires da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
NGO
ONG
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18288
Resumo: No presente trabalho, busco apresentar o conflito ambiental que ocorre na Zona Oeste do Rio de Janeiro, protagonizado por moradores, pescadores, coletivo de jovens e Instituto PACS, em torno da operação da Companhia Siderúrgica do Atlântico, empresa localizada no bairro de Santa Cruz. Apresento as denúncias mobilizadas pelos atores críticos, algumas estratégias de denúncia e seus desdobramentos, bem como alguns simbolismos e categorizações próprios do campo dos movimentos sociais. Há um esforço para apresentar algumas estratégias das empresas siderúrgicas frente às mobilizações e críticas acionadas pela sociedade, assim como a relação empresa e administração pública que permite a instalação e exercício do poder por um empreendimento privado em uma determina região periferizada da cidade. Dessa maneira, analiso os fatores socioeconômicos e raciais como motivadores para a instalação de um empreendimento danoso à saúde e ao meio ambiente na Zona Oeste da cidade.