Leste da República Democrática do Congo: construindo espaço político alternativo à representação de Estado?
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16448 |
Resumo: | Este trabalho buscará apresentar a importância do estudo alternativos às abordagens tradicionais de segurança e RI para os Estados pós-coloniais. Vale salientar, as abordagens tradicionais de RI e os estudos convencionais de segurança apresentam uma interseção entre poder e conhecimento. Esta imbricação, de acordo com Barkawi e Laffey (2006), constitui produto do poder ocidental. Ademais, os estudos de segurança tradicionais são centrados na experiência europeia, sendo considerado inadequado para estudar os conflitos ocorridos na região leste da República Democrática do Congo, investigada neste trabalho. Dessa forma, uma vez que estudos convencionais de segurança se apoiam e reproduzem eurocentrismo, apresentariam uma análise distorcida (BARKAWI; LAFFEY, 2006) dos conflito no leste congolês. Assim, para a pesquisa proposta, serão utilizados como ferramenta de análise os Estudos Críticos de Segurança (CSS). A escolha por tal lente de estudo ocorreu, ainda, por acreditar que a mesma se alinha às perspectivas críticas - pós-colonialismo e pós-estruturalismo. Isso ocorre porque nas regiões pós-coloniais existe a atuação de diversos atores não-estatais nas questões de segurança bem como conflitos nos quais há a imbricação de problemas tanto domésticos quanto internacionais de segurança, tensionando a representação de Estado. O recorte temporal utilizado será a década de 1990. Ademais, a metodologia adotada será a representação histórica (DUNN, 2008) e practice tracing (POULIOT, 2015). Dunn (2008) busca apresentar como representações, temporal e espacial, constroem realidades e conhecimento. O practice tracing, proposto por Pouliot (2015), busca o estudo da causalidade a partir de eventos específicos, entendo haver similaridades entre os mesmos. |