Também com memes se ensina e se aprende história: uma proposta didático-histórica para o Ensino Fundamental II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Abreu, Cíntia Beñák de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20077
Resumo: A História e seu ensino vêm atravessando nas últimas décadas um processo de mudanças que, de certa forma, relacionam-se à afirmação de novas formas de se ler e comunicar histórias e memórias do homem no tempo. Essas novas formas têm possibilitado um acesso ampliado de narrativas de sentido histórico em diferentes suportes, especialmente os digitais, que, produzidas em ambientes públicos, rompem os muros escolares e constituem sentidos na sala de aula. Esta pesquisa busca refletir aspectos das exigências que essas mudanças provocam no ensino escolar de História e se propõe a discutir o uso didático do meme, entendido como uma narrativa digital que circula pelo ciberespaço e com alto potencial de produzir narrativas históricas. O objetivo é apresentar reflexões que surgiram de experiências didáticas com a apropriação desse artefato cultural midiático em turmas do 6º e 8º anos do Ensino Fundamental II, de uma instituição privada do município de Nova Iguaçu, estado do Rio de Janeiro, visando promover uma aprendizagem histórica significativa. Na construção das experiências didáticas, a pesquisa fundamentou-se na Didática da História, em especial Rüsen e Cerri, em diálogo com outros pesquisadores do campo do Ensino de História no Brasil, como Caimi, Cainelli e Monteiro. A metodologia das aulas-oficina, a partir de Alves, Antunes e Barca, atendeu às perspectivas pretendidas pela pesquisa, pois possibilitou, apesar da condição excepcional de aulas remotas, a construção de espaços de trocas e diálogos com os alunos e a promoção da maximização da aprendizagem por meio da interligação entre teoria aplicada com a prática. Os resultados alcançados serviram de base para a elaboração de um Guia Didático on-line, artefato didático escolar, que objetiva orientar e motivar outros professores do Ensino Fundamental II a experimentarem os memes em suas aulas.