Lispector, Nietzsche E Lacan: (Im)possíveis fronteiras entre a literatura, a filosofia e a psicanálise
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6180 |
Resumo: | O presente estudo objetiva empreender uma reflexão a respeito das relações entre a literatura, a filosofia e a psicanálise, ou seja, entre o conhecimento reflexivo, racional, e a atividade poética. Investigar como se configuram as fronteiras e interpenetrações de tais saberes, diante da falência da noção representacional (linguística, simbólica e metafísica) na estética da modernidade tardia. Para tanto, analisaremos a obra romanesca de Clarice Lispector, sob o ponto de vista da crise dos valores do projeto moderno. Percorreremos cronologicamente os romances da autora, entrelaçando-os à filosofia e à psicanálise, tomando como apoios principais os apontamentos de Nietzsche e Lacan, entre outros, a respeito da linguagem, modos de apreensão da verdade e as relações entre o homem e a realidade que o cerca. Desta maneira, pretendemos verificar como a escritora articula, na complexidade de sua obra, a convergência entre estas ditas, distintas esferas, permitindo assim a subjetivação e renovação de tais fronteiras e a criação de novos espaços e interfaces, colocando em xeque noções de verdades , significados e valores . |