Formas da alegria: resíduos do trágico em Clarice Lispector
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/ECAP-95BHNZ |
Resumo: | Esta tese pretende ler a obra da escritora brasileira Clarice Lispector (1920-1977), aproximando-a da filosofia do pensador alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), tendo como foco central a perspectiva do trágico que perpassa, ainda que de modo distinto, mas com diversos pontos de convergência, a ficção clariciana e a filosofia nietzschiana. Privilegia-se nesta pesquisa um ponto de contato entre os autores em questão, a saber, a ideia de que suas escritas, mesmo que estejam separadas por espaços e tempos bem diferentes, encenam ou mantêm uma preocupação ética e estética com a alegria e a afirmação da vida, o que constituiria o próprio trágico para esses autores. Ao longo deste estudo comparecem alguns conceitos como 'alegria trágica', 'força plástica', 'corpo', 'neutro', 'vida' e 'dor', que delineiam o que tanto a filosofia nietzschiana quanto a literatura clariciana pensam ser uma experiência estética e existencial do trágico. Tais conceitos aparecem e são problematizados a partir da obra de Clarice Lispector tendo como enfoque não exclusivo, mas determinante, os romances 'A paixão segundo G.H.', 'A maçã no escuro', 'Água viva' e 'A hora da estrela', cujas leituras críticas ocupam cada capítulo desta tese |