Com que roupa eu vou? Conversando sobre gênero, sexualidade e educação no Colégio Pedro II

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Fuly, Giselle da Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20001
Resumo: O presente trabalho problematiza a implementação da Portaria nº 2449, de 22 de julho de 2016, no Colégio Pedro II. A Portaria que trata das normas e dos procedimentos discentes, traz pela primeira vez na história da referida instituição a possibilidade das estudantes e dos estudantes escolherem suas peças de uniforme, acabando com a segregação do uniforme por sexo (masculino ou feminino). A investigação é orientada metodologicamente pelas perspectivas da genealogia e da anarquealogia, bem como tecida através de conversas - entrevistas com estudantes e profissionais do Colégio Pedro II, escrita de diário de pesquisa e análise da Portaria nº 2449. Para nos auxiliar na feitura do campo de análise e de intervenção trazemos alguns intercessores como estudantes e professoras/es do Colégio Pedro II, Guacira Lopes Louro, Guilles Deleuze, Paul Veyne e Michel Foucault. Nosso estudo é atravessado por acontecimentos do presente e pelo jogo proposto por Foucault através do conceito de dispositivo e sua maquinaria operante no controle de corpos, de mentes e também na produção de subjetividade. Pensamos ainda na atuação dos dispositivos de gênero e de sexualidade no ambiente escolar.