A natureza monumental do Copacabana Palace

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fernandes, Ulisses da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13291
Resumo: O presente estudo objetiva interagir o caráter monumental do Copacabana Palace Hotel com a concepção simbólica da paisagem de entorno a ele associada, fundamentalmente interpondo aquela dita urbana com a que diz respeito à praia e ao mar. Nesse sentido, em um primeiro momento, partiu-se para a abordagem da paisagem na qual se inseriu o hotel, onde sua capacidade subjetiva tornou-se mister não apenas para configurar a expressão monumental do hotel como também, ao interagir com o mesmo, permitiu antever uma série de transformações no trato urbano de Copacabana. Em seguida, foi observada uma análise das formas de representação dos monumentos, intencionais ou não, mas associados a sua expressão monumental em meio às paisagens de entorno. Desse modo, sendo a paisagem notada de subjetividade, verificou-se na simbologia do olhar a constituição de uma leitura para o Copacabana Palace Hotel enquanto obra de caráter monumental. Na subjetividade do olhar também se interpôs a necessidade de compreender como natureza e mito compactuam para constituir novas intenções de uso, como as observadas em Copacabana, tendo como marco maior a construção do hotel. Ao final, observa-se que há interação entre a percepção simbólica da paisagem e a ação dos agentes de transformação do espaço urbano, centrando esta conclusão no marco conferido pelo hotel na antevisão da nova paisagem constituída.