Pela estrada afora com Chapeuzinho Vermelho
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6535 |
Resumo: | Partindo das versões dos camponeses e de suas adaptações por Charles Perrault e pelos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm para o conto Chapeuzinho Vermelho , este trabalho investiga novas possibilidades de leitura da fábula tradicional sobre a transgressão infantil. A pesquisa analisa os jogos textuais que consagraram a narrativa, bem como dois outros eixos de organização extra-textual: os desejos dos protagonistas e as ilustrações de edições escolhidas do conto. Comparando o trabalho do ilustrador Gustave Doré e duas versões brasileiras ilustradas Chapeuzinho Vermelho e outros contos por imagem de Rui de Oliveira e Fita Verde no cabelo: nova velha estória, de Guimarães Rosa, ilustrado por Roger Melo foi possível verificar que é a monstruosidade o tema que a história de desobediência coloca em questão. Foram analisados os jogos de sedução, os aspectos monstruosos das personagens e os traços trágicos presentes em Chapeuzinho Vermelho . Descobriu-se que o esboço trágico da história infantil está disseminado na obra de Rosa, o que se comprova através do conto A benfazeja . O cotejo entre texto e imagem possibilitou ampliar o horizonte de leitura do conto, resgatar sentidos latentes e descobrir significados que consolidaram a dimensão ética e estética desse campeão da literatura infantil. |