O que as crianças cantam na escola? Um estudo sobre infância, música e cultura de massa
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10719 |
Resumo: | Este estudo tem o objetivo de discutir a relação entre as crianças e as músicas que cantam e dançam espontaneamente na escola. Sob a perspectiva dialógica e alteritária de produção de conhecimento de Mikhail Bakhtin e adotando concepções sobre a busca da verdade de Walter Benjamin, a pesquisa em questão foi realizada com um grupo de vinte crianças de seis e sete anos de uma escola municipal da cidade do Rio de Janeiro. As questões teórico-metodológicas que se colocaram como desafios ao longo de todo o processo de pesquisa, do campo à escrita do texto, ganharam relevância diante da peculiar e singular experiência da dupla atuação de professora e pesquisadora na escola, seus limites e contribuições. Além de propor uma reflexão sobre a infância na contemporaneidade, o texto discute como as inovações tecnológicas vêm influenciando a esfera artística e reconfigurando as relações com a cultura, analisando como a predominância da imagem vêm alterando significativamente a relação com a música. A partir do material levado pelas próprias crianças, o texto levanta questões acerca da música como produto no contexto contemporâneo da indústria cultural e da massificação, levanta o debate sobre a erotização precoce e discute a produção do gosto musical permeada pelas mediações da escola e da família baseando-se nos Estudos da Recepção de Jesús Martin-Barbero. O texto ainda propõe o reconhecimento da escola como lugar privilegiado de reflexão e intervenção crítica acerca das diferentes produções culturais midiáticas que permeiam a vida e o imaginário das crianças. |