Relicários e Quinquilharias: caixas de memória e narrativas de crianças
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17711 |
Resumo: | Esta tese tem por objetivo olhar a criança como sujeito da cultura, constituída como sujeito na história e na memória social, produtora de memórias singulares, Para isso, busco compreender algumas experiências da infância contemporânea através das narrativas das memórias de infância de crianças que ingressaram no sexto ano do segundo segmento do Ensino Fundamental. Essas narrativas foram sendo constituídas a partir da construção de uma caixa de memórias, onde as crianças reuniram objetos que elas consideravam significativos da sua infância. Esses objetos serviram de ponto inicial para o desenvolvimento de uma serie de narrativas e trouxeram à superfície temas que eram caros às crianças. Busco apresentar o conceito de memória que usa como referência os estudos de Walter Benjamin, Maurice Halbwachs, Mikhail Bakhtin, Ecléa Bosi, Jeanne Marie Gagnebin, entre outros, além das muitas vozes presentes nas narrativas das crianças. O trabalho de campo adotou como principal estratégia metodológica a pesquisa-intervenção com narrativas realizadas durantes as aulas de história, com duas turmas de crianças entre 10 e 11 anos de idade. Essas narrativas feitas no espaço coletivo apresentaram temas como o processo de construção das caixas, as histórias dos objetos apresentados, os nascimentos e a morte. Essa tese defende a ideia da criança como agente histórico, capaz de constituir suas próprias narrativas de infância. |