O eterno selo: morte e narrativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Couto, João Luiz Peçanha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-19102011-122353/
Resumo: Notabilizada por atuação positivadora ou negativadora, desde os primórdios do homem, a morte assumiu papel fundamental. Seus ritos notadamente refletiram a compreensão humana a seu respeito, ora intimizando, ora afastando seus expedientes das relações tecidas na sociedade. Desde a origem, a Filosofia sempre procurou descobrir as implicações da morte para a vida humana. Na literatura, o tema é uma constante, muitas vezes determinando seus caminhos, suas tragédias e as soluções narrativas encontradas. Tomando como subsídios teóricos os trabalhos de Phillippe Ariès, Édouard Glissant, Michel Foucault e sobretudo Maurice Blanchot, esta dissertação busca compreender a presença da morte, em suas diversas acepções, na narrativa do escritor baiano Adonias Filho. Para isso, focaliza sua obra Memórias de Lázaro, que compõe o perséquito dos mortos (Os servos da morte, Memórias de Lázaro e Corpo Vivo), do escritor itajuipano. A proposta é que seja feito cotejo da obra do escritor mencionado com as tendências contemporâneas de escrita narrativa e com os estudiosos citados, entendida a morte como aporte essencial para a operação narrativa.