Cartografando o encontro entre a proposta curricular de integração da Educação Profissional ao Ensino Médio e o trabalho dos praticantespensantes do currículo
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14965 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo cartografar o encontro entre a proposta curricular de integração da Educação Profissional ao Ensino Médio e a atividade de trabalho dos praticantespensantes do currículo do Campus Paracambi do IFRJ. Baliza-se no conceito de currículo como dispositivo analisador capaz de ampliar as discussões, as possibilidades de criação e recriação dos fazeres pedagógicos e desafiar a educação e suas práticas naturalizadas. A integração curricular, ao propor pensar de outros modos a organização do conhecimento, produz, por conseguinte, efeitos nos modos de trabalhar na escola. Com os pressupostos teórico-metodológicos da Ergologia e da Cartografia o trabalho dos praticantespensantes do currículo é analisado buscando-se aproximar de pistas sobre as normas, valores e dramáticas que se apresentam neste contexto de trabalho. São utilizados dois principais instrumentos de análise: o Diário de Campo e o Encontro sobre o Trabalho (EST). O estudo apresenta dramáticas nos usos dos tempos e dos espaços, nos usos de si mobilizados no cotidiano de trabalho, na escola. Aponta que nos diferentes espaços-tempos desse cotidiano circulam valores e normas do modelo gerencial de educação que buscam restringir o trabalho e o currículo a tarefas operacionais e desvinculadas das discussões políticas e coletivas. Sinaliza para um fazer industrioso dos sujeitos envolvidos que, na invisibilidade do dia a dia, operam complexas micro-gestões, buscando preencher os vazios de normas e seus significantes |