Experienciar: entre cartas e constituição docente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Renata Morais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9995
Resumo: Talvez... todos os professores se formem e transformem. Quem nunca tremeu, se sentiu inseguro, ou teve aquela sensação de que lhe roubaram o ser ? Esta busca por experiências que deixem ver a constituição docente, atenção, presença, silêncio, ganha corpo com as cartas. Elas são um convite, um jogo de cartear, que ao enviar e receber palavras, acompanha processos. Aqui, professoras e professores são artistas de si, pois, deram a ver as linhas de subjetivação que compuseram seus processos formativos, como cada uma e cada um se constituíram docentes. Com a escrita de cartas também busquei por uma autoformação, transformando esta pesquisa em uma dissertação-experiência, em que vida e pesquisa não se dissociam. A experiência também se caracteriza pela transformação que acontece com a escrita, dando forma ao pensamento, provocando desaprendizagens. Esta pesquisa atravessada por correspondências, de cartas, de e-mails, de lembranças, enfim de encontros, tentou capturar os ares de uma estética de si docente. Em suma, as cartas são um dispositivo metodológico que emergiu do texto A escrita de si de Michel Foucault, e com os atravessamentos durante o percurso do Mestrado em Educação, Processos Formativos e Desigualdades Sociais, da Faculdade de Formação de Professores do Estado do Rio de Janeiro. Com Michel Foucault mostro como a carta age e produz presença. Com estes princípios da correspondência, como está no texto a escrita de si , esta pesquisa se desenhou em três momentos, explicitados por meio de verbos no infinitivo- enviar, escrever e experienciar que crivam, na experiência a força de um encontro, seus diversos modos de usá-los, suas presenças e a invenção de si por si mesmo.