Ruptura e continuidade: as correntes historiográficas da política externa independente
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13095 |
Resumo: | A partir do exame historiográfico da política externa nos governos Jânio Quadros e João Goulart, sobressaem-se duas correntes distintas de interpretação da chamada Política Externa Independente. Para alguns autores a PEI representou uma ruptura, uma mudança de rumo; para outros, uma continuidade na política exterior que vinha sendo desenvolvida pelo Itamaraty. Analisando as obras de um determinado grupo de autores, com destacados trabalhos sobre o tema, a presente pesquisa procurou, primeiramente, classificá-los em uma das correntes acima descritas e, a partir daí, avaliar quais elementos os levaram a perceber a PEI de uma forma ou de outra. Os autores selecionados foram: Clodoaldo Bueno, Paulo Fagundes Vizentini, Moniz Bandeira, Pedro Malan, Rubens Ricupero, Fernando de Mello Barreto, Henrique Altemani, Gelson Fonseca Jr., Williams da Silva Gonçalves e José Flávio Sombra Saraiva. Constatou-se que a diferença de interpretação entre as correntes historiográficas da PEI se deve a perspectiva utilizada pelo autor ao se debruçar sobre tema. Quando o pesquisador confere proeminência à perspectiva política ou diplomática, atendo-se prioritariamente à ação política, tende a considera r a PEI como ruptura em virtude das novas atitudes chancelares. Se o trabalho de um autor é m arcado, entretanto, pela perspectiva societal, vinculando-se mais enfaticamente ao processo de formulação dos interesses nacionais e da política externa, interpreta a Política Externa Independente como continuidade por conta dos interesses desenvolvimentistas da atuação exterior do país. |