A política externa brasileira na cooperação sul-sul em saúde: a rationale da descontinuidade entre 2003 e 2016
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16655 |
Resumo: | A emergência de novos atores e agendas no cenário internacional do século XXI tem reforçado a importância dos estudos de cooperação Sul-Sul e Saúde Global nas pautas de segurança e do desenvolvimento, com seus respectivos desdobramentos na política externa de cada país. O presente estudo analisa a atuação brasileira na área entre os anos de 2003 e 2016, quando o Brasil empenhou esforços consideráveis no intercâmbio de experiências e resultados conjuntos com diversos países em desenvolvimento. A pesquisa revela dimensões importantes da política externa brasileira (PEB) de cooperação técnica Sul-Sul em saúde e de seu respectivo processo decisório, com a participação de atores domésticos nas etapas de formulação e implementação da PEB. Neste particular, as principais instituições envolvidas são a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE); o Ministério da Saúde (MS), cujo órgão responsável por acompanhar as iniciativas de cooperação técnica é a Assessoria de Assuntos Internacionais de Saúde (AISA) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cuja divisão responsável pela gestão dos projetos de cooperação é o Centro de Relações Internacionais em Saúde (CRIS). Busca-se, dessa forma, compreender os fatores de mudança que evidenciaram oscilações no processo decisório e na execução da política externa brasileira, partindo de duas perspectivas principais de análise: a liderança dos chefes de Estado Lula da Silva e Dilma Rousseff e a interposição da burocracia institucional. |