Da queda da linguagem ao declínio da narração: linguagem, alegoria e narrativa em Walter Benjamin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Dumont, Giovander Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12286
Resumo: A presente dissertação tem como objeto de estudo a concepção da linguagem, da alegoria e da narrativa em Walter Benjamin. A linguagem é analisada na sua concepção antropológica sensorial, no conceito de semelhança extra sensível e no âmbito do princípio, voltado para a língua adâmica e sua queda. A alegoria é concebida enquanto crítica filosófica à filosofia de Sistema e como responsável pela escrita da história. A narrativa é concebida como sendo o sentido pleno da linguagem. Desse modo, a narrativa tem o poder de deixar em aberto os sentidos das histórias pela memória, e assim, perpetuar a cultura e a tradição de um povo. Dado o escopo que constitui o objeto pesquisado na dissertação, devemos ressaltar que procuramos fazer uma descrição expositiva e analítica do mesmo, sem nos aprofundarmos no aspecto crítico. O que se busca com a pesquisa é uma reflexão sobre como o nosso modo de se constituir pela linguagem, e consequentemente, pela escrita alegórica e pela narrativa, representa, em Walter Benjamin, o tipo de sociedade que nos tornamos, ou que pretendemos nos tornar.