Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Vinãs, Maria da Conceição Ávila de Mesquita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84452
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Resumo: |
<div style="">O recorte analítico deste trabalho é a teoria da narração de Walter Benjamin. O objetivo é apresentá-la, buscando extrair desta a teoria da modernidade do autor. Constitui-se de uma pesquisa bibliográfica, cujo percurso teórico tem início na análise de dois ensaios de Walter Benjamin intitulados Experiência e pobreza (1934) e O narrador (1936) com base nos quais são consideradas outras produções do autor. A investigação nos indica que este filósofo alemão, em sua teoria da narração, estabelece uma concepção histórica das formas de narração a narrativa tradicional, o romance e a informação cuja evolução está estreitamente vinculada ao desenvolvimento das forças produtivas e às suas respectivas formas de organização do trabalho e relações sociais. Desta forma, a informação está para o alto capitalismo como o romance esteve para o capitalismo liberal, principalmente durante a primeira metade do século XIX, e a narrativa esteve para as sociedades camponesas pré-capitalistas. Benjamin parte da constatação de que, especialmente na situação histórico-social das primeiras décadas do século XX, a arte de narrar está em vias de extinção e que são cada vez mais raras as pessoas que sabem narrar devidamente. O filósofo associa essa crise da narração à dissolução histórica da experiência (Erfahrung) que se constitui do conteúdo material da narrativa tradicional, considerada como a verdadeira narração. Esse é seu argumento basilar para a compreensão da modernidade. A pesquisa nos indica que nessa discussão é inerente uma teoria social do capitalismo mais desenvolvido, ou seja, uma teoria da sociedade moderna como parte e base da teoria da narração em Benjamin. Podemos concluir que, fundamentalmente, para Benjamin, a sociedade moderna significa o surgimento tanto de novas condições materiais de produção quanto de percepção social da existência, que trazem consigo o definhamento inseparável da experiência, da tradição, da arte de narrar. Palavras-chave: Benjamin. Narração. Experiência. Modernidade. </div> |