Uma viagem nem tão solitária : uma experiência de produção de masculinidade.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4432 |
Resumo: | Este trabalho tem como tema a construção social da masculinidade, e procura analisar quais elementos são acionados pelos homens nesse processo. A masculinidade é aqui entendida como uma categoria múltipla e dinâmica, como um constructo cultural moldado por meio da interação dos indivíduos. Como estratégia metodológica é adotado como exemplo de masculinidade a experiência da transexualidade masculina. O objeto de análise é a narrativa autobiográfica de João Nery - primeiro homem transexual a ter sua história tornada pública no Brasil. Constatou-se que as estratégias subjetivas mobilizadas por Nery para ser aceito como homem pela sociedade, em nada difere dos mecanismos acionados por homens não transexuais, de modo que a única explicação para o não reconhecimento da identidade desses indivíduos seria o discurso essencialista que organiza a verdade acerca do gênero na sociedade. Discurso que tem como principal base argumentativa o debate em termos de uma natureza intrínseca do sexo biológico, responsável por promover uma visão binária dos gêneros. |