Entre Literatura e Dança: Da escrita ensaística às movimentações dançantes na obra Um beijo dado mais tarde, de Maria Gabriela Llansol
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21501 |
Resumo: | Maria Gabriela Llansol possui uma escrita composta por movimentações, uma linguagem formada pela manifestação do ser. Nesta dissertação, procuramos pensar a relação sentido, dança e ensaio, especialmente em uma de suas obras, um beijo dado mais tarde. É voz corrente que a escrita de Llansol é hermética, de difícil compreensão, abandonando a ideia de leitor e escritor a partir de um único espaço fixo, assim como ocorre na dança contemporânea, na qual é possível ver uma pessoa de qualquer ângulo. A literatura llansoliana pede uma nova espécie de leitor, ao qual Llansol denomina legente, aquele que reaprende a ler, aquele que, além de acompanhar o fluxo, poderá regê-lo. Para entender melhor o que pode ser compreendido por legente, analisamos os espaços de Llansol como licenças para que o leitor pense acerca do texto. Uso licença e não convite, porque acredito que, na linguagem cotidiana (falada), não convidamos o nosso interlocutor a pensar o que se quer, mas é comum que, em um discurso, nosso interlocutor pense o que quiser. Portanto, acredito que Llansol abra esses espaços para o pensar, para a reflexão. Tudo o que se pensa sobre o texto se torna texto, e a fragmentação e movimentação da escrita tornam-se, ela mesma, um texto que é Llansol, um texto que é o leitor |