Tentativas de escuta das infâncias em territórios ditos periféricos: narrativa com crianças nas múltiplas vias de experiência
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23705 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como finalidade abordar uma pedagogia da escuta através da investigação que busca/tenta viver experiências com as crianças nos cotidianos de creche em território de favela. O estudo procura criar uma relação de escuta ativa na comunicação interpessoal e como ela pode ser experimentada na escola, explorando as teorias e conceitos relacionados à escuta, bem como as abordagens pedagógicas que enfatizam a importância desta na aprendizagem através de práticas brincantes, e como a pedagogia da escuta pode ser vivida na creche. Esta pesquisa foi realizada com alunos de faixa etária dos 4 aos 5 anos de idade matriculados na Creche Municipal Samora Moisés Machel, que pertence à rede pública da cidade do Rio de Janeiro e se encontra localizada no território do Complexo de Manguinhos, mais precisamente na comunidade conhecida como Mandela II. A pesquisa assume um caráter autobiográfico por ser exercido por uma professora pesquisadora, que se debruça sobre a própria prática. Trago os exercícios de memória presentes emmeus cadernos de campo e diários de bordo. A escuta e a narrativa estão nas experiências com as crianças nos territórios de favela: Complexo de Manguinhos e adjacências, e sua relação com a necessidade do debate, de falar e de ser ouvida. Nesse sentido, este trabalho aspira argumentar que a escuta ativa engajada é fundamental para a aprendizagem significativa e para o desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, destacando a importância de incorporar a pedagogia da escuta na prática educacional para criar um ambiente de aprendizagem mais participativo, colaborativo e inclusivo, inquietando a discussão nos conceitos apresentados por Vea Vecchi (2017), Paulo Sérgio Fochi (2019), Paula Sibilia (2016), Paulo Freire (2019), Conceição Evaristo (2017), Marcus Faustini (2009), Carolina Maria de Jesus (2014), e Walter Benjamin (1989). |