Preconceito linguístico e divulgação científica: proposta de percurso metodológico e experiência de pesquisa-ação com jovens comunicadores da Rede Cuca (Fortaleza)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17935 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo buscar divulgar a discussão sobre preconceito linguístico a jovens da periferia de Fortaleza, Ceará. Para tanto, partimos de dois objetivos específicos, quais sejam: a proposição de um percurso metodológico para a elaboração de uma estratégia de divulgação científica e a realização de uma pesquisa-ação com os jovens comunicadores da Rede Cuca de Fortaleza, formada, atualmente, por três Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (CUCAs).Nossa base teórica sobre preconceito linguístico foi: Bagno (2000; 2003; 2007; 2009; 2015; 2017); Faraco (2008; 2016); Leite (2012); Lucchesi (2015); Milroy (2011); Rajagopalan (2011) e Scherre (2008; 2011). Também recorremos a conceitos sobre preconceito e intolerância linguísticos baseados na Análise do Discurso Francesa (BARROS, 2008; 2011; 2014) e a definições basilares sobre divulgação científica (BUENO, 2009; 2010 e VOGT, 2014). Consideramos, para a elaboração do percurso metodológico, os seguintes elementos: Tema; Público-alvo; Forma e conteúdo; Modo/meio e/ou mediador e Ações / estratégias de divulgação. Nossa estratégia de divulgação escolheu o preconceito linguístico como tema a partir do qual extraímos as informações que foram discutidas com o público-alvo com o qual gostaríamos de dialogar: os jovens da periferia de Fortaleza. A Rede Cuca (com seus jovens comunicadores) atuou como mediador-parceiro nesse objetivo. A ação que realizamos foi uma pesquisa-ação (TRIPP, 2005; THIOLLENT, 2011; PIMENTA, 2005) por meio de quatro oficinas com as seguintes temáticas: 1) Língua e identidade; 2) Língua Portuguesa na escola e na mídia; 3) A voz da ciência; e 4) A resposta dos jovens. Como resultado das oficinas, os jovens comunicadores propuseram-se a ajudar a divulgar a discussão sobre preconceito linguístico e, para isso, fizeram, dentre outros produtos, um programa de rádio sobre o tema transmitido pela rádio da Prefeitura de Fortaleza, a qual é veiculada nos terminais de ônibus da cidade, nas unidades da Rede Cuca e na internet, tendo alcance diário de mais de 30 mil ouvintes, o que aponta para um resultado satisfatório da estratégia traçada de interlocução com os jovens da periferia da cidade. |