Estudo da relação entre a sociolinguística e a sala de aula: um embate no ensino da língua materna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Barbosa, Kédma Keila Gonçalves lattes
Orientador(a): Guimarães, Alexandre Huady Torres lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Presbiteriana Mackenzie
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/25327
Resumo: O presente estudo tem o objetivo de desenvolver um olhar crítico que permita reconhecer com imparcialidade e lucidez a realidade do ensino da Língua Portuguesa no contexto da rede pública estadual. Procurou-se fazer, por meio desta pesquisa científica, uma reflexão pormenorizada sobre a relação da sociolinguística com a prática pedagógica e, buscando reconhecer nos documentos que estabelecem e parametrizam o Ensino Fundamental-Ciclo II, qual o direcionamento curricular, os recursos didáticos, a aplicação e a avaliação do processo ensino-aprendizagem da língua materna, valorizando as diferentes situações de uso e refletindo sobre a linguagem. Nesse sentido, questionou-se como se dá (ou não) a aprendizagem da língua no âmbito escolar; não somente quanto a sua expressão de acordo com a norma-padrão, mas também das possíveis intencionalidades, variações e identidades que a linguagem pode fornecer enquanto instrumento de comunicação e reconhecimento social. Por essas razões é que se fez necessário explorar o espaço e as contribuições da sociolinguística nas aulas cuja base seja a formação de concepções da linguagem como interação entre sujeitos em sociedade (sociointeracionista) na qual implica a capacidade dos sujeitos sociais de participar ou também construir conhecimentos gramaticais renovados, resultando em ações que refutem a discriminação e o preconceito linguístico. Para tanto, é necessário ao professor de língua materna possuir uma boa formação linguística, visto que, ainda é comum ver muitos equívocos da parte de docentes que lidam com o ensino de forma superficial, descontextualizada ou que pensam na disciplina de Língua Portuguesa como algo isolado e normativo; sem contar os que, por não compreenderem totalmente certas perspectivas, ignoram seu importante papel no desenvolvimento de habilidades e competências voltadas à análise da linguagem, bem como, sua intervenção no momento da correção e das reflexões acerca da escrita e da fala.