Fanzines: autoralidade e expressividade nas aulas de produção textual
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado Profissional (PROFLETRAS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14509 |
Resumo: | Ultimamente muitos professores se preocupam com a prática de produção de textos no primeiro segmento do Ensino Fundamental, dedicando-se a pesquisas e à busca de estratégias pedagógicas que desenvolvam tal habilidade. Quem lida com atividades que envolvem o ensino de produção de textos sabe o quanto é difícil despertar nos alunos o processo autoral. Tendo como tema o estudo da relação entre o fanzine e a produção textual, buscou-se entender, através deste trabalho, de que forma essa revista artesanal contribui para a expressividade, a criatividade e o processo autoral nas aulas de produção de texto. O fanzine é uma publicação artesanal e alternativa na qual se prima pela criação e autoralidade. O mesmo contribui para a aproximação do aluno com a produção escrita, possibilitando que se torne autor de sua obra e se faça ouvir. A pesquisa, de natureza intervencionista, sob um enfoque qualitativo teve como metodologia a pesquisa-ação já que, no campo educacional, é uma estratégia para o desenvolvimento de professores e pesquisadores de modo que eles possam utilizar suas pesquisas para aprimorar seu ensino e, em decorrência, o aprendizado de seus alunos. O marco teórico que guiou o processo investigativo segue os princípios sociointeracionistas. Com base nessa perspectiva, o estudo partiu da concepção de gênero de Bakhtin (2011), que trata da linguagem como um modo de interação social, e de outros estudiosos que compartilham suas ideias sobre esse tema como Marcuschi (2008) e Dolz e Schneuwly (2004); da proposta de sequência didática de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004); da produção de texto verbo visual de Nikolajeva e Scott (2011) e dos estudos sobre fanzine de Andraus (2013), Guimarães (2005), Santos Neto (2010), Magalhães (2013), entre outros. Apesar de possuir muitos fatores positivos, o fanzine ainda tem sido pouco utilizado enquanto ferramenta pedagógica. Nesse sentido, o estudo realizado contribui para o desenvolvimento de estratégias facilitadoras da aprendizagem de leitura e escrita, nas aulas de língua portuguesa. |